sexta-feira, 3 de agosto de 2007

DIGA NÃO À REDE GLOBO


Não à Rede Globo (Dom Lourenço Fleichman - OSB)

Antes de mais nada, a Rede Globo, assim como todas as suas companheiras da chamada "informação" (na realidade são os promotores da des-informação e da de-formação) é responsável direta pela destruição dos costumes, da moralidade, da verdade, e do simples bom-senso. Se a nossa sociedade é hoje um amontoado de papagaios repetindo slogans e copiando atitudes imorais, em parte é porque vivem grudados na televisão. Esta verdade constatável cientificamente é, para mim, suficiente para me afastar do uso habitual deste aparelho. Poderíamos acrescentar a isso o fato, ensinado por psicólogos do mundo inteiro, de que o vício da televisão, antes de corromper os costumes, rói por dentro as capacidades humanas de conhecimento e de força de vontade, através da atitude passiva em que deixa a vítima. A pessoa posta diante da tela abre sua mente para o que será dito e mostrado, sem querer usar os critérios da Verdade e do Bem; relaxa as forças de reflexão justamente porque chegou cansada do trabalho e precisa divertir-se. Se tomasse um livro para ler, isso a obrigaria a refletir, a pensar, a raciocinar e a tomar decisões. Ela está cansada demais para isso... ela tem direito ao descanso.... ela é escrava deliberadamente sem nem perceber.
Peço licença ao genial criador do Calvin, aquele menino travesso das tirinhas, para reproduzir aqui uma de suas tiras, pois ela descreve brilhantemente isto que acabo de dizer:
Mas vamos adiante. Nós sabemos que a Rede Globo não prima por uma alta espiritualidade. Ela, como todas as grandes empresas do mundo, estão muito preocupadas com o sucesso financeiro e ideológico de seus empreendimentos. Nunca na vida seus chefes se dedicariam a uma realidade que não lhes trouxesse dinheiro. Muito dinheiro. Mas não é muito dinheiro como seria para mim e para vocês. É muito dinheiro como costuma ser para orçamentos de países inteiros. Esse é o dinheiro e o poder que lhes interessa. E eles são capazes de transformar pedras em ouro. Como assim? Eu respondo: o que havia, até bem pouco tempo, de mais desprezível aos olhos dessa gente da televisão, do que um desses padres progressistas, envergonhado de carregar sua Cruz, de vestir sua batina surrada, de falar da vida eterna e do caminho de salvação? Alguém lá de dentro toma um desses padres mais espertos e transforma num sucesso de mídia, num padre Marcelo. De repente chove esta nova elite, esta nova classe de gente cheia de coisas para mostrar na televisão. Porque? Devido a um grande interesse espiritual do Faustão ou da Xuxa? Nunca! O Pe. Marcelo foi produzido para dar muito dinheiro aos que o levantaram ao topo da mídia. E deu.
Afastemo-nos do aparelho de televisão! Um livro, uma palavrinha com pessoas que amamos, são caminhos mais saudáveis e necessários.

Nenhum comentário: