Nem todas as pessoas manifestam a sensibilidade tão objetivamente quanto se espera. Só aquelas que encontram ou descobrem em si, a criatividade artística, põem ao serviço do que escrevem, do que pintam, etc... esse potencial, essa forma de ser oblíqua.
Por essa razão, vivem um pouco solitárias, à espera da inspiração sensata e verdadeira, que transmitem por palavras, com o único objetivo de divulgarem idéias, alertas e muitas vezes denunciarem o caos, as assimetrias, as desigualdades, os direitos humanos, mas também divulgarem, a paz, a harmonia e o amor.
Os que escrevemos, somos pessoas vulgares, mas com a sensibilidade muito afinada, o que leva muitos dos que nos conhecem ou nos rodeiam, a não compreenderem a nossa forma de estar na vida . Para se escrever é necessário viver bem com os nossos sentimentos.
Procuro transmitir tudo aquilo que não vivo em plenitude, mas que gostaria de ser um bom mensageiro para os outros.
Já vivi muitos anos nesta minha passagem pela vida, mas não me canso de melhorar o produto final do meu trabalho .
Escrever, é uma forma de generosidade e, sobre esse aspecto dar-me-ei todo, enquanto as faculdades mentais me permitirem.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
SENTI O FRIO...
Que frio é esse que senti na nuca?
Nesse sol que esquenta minhas costas tenho vontade de fechar os olhos e sair correndo na direção em que o vento sopra. Só pra ter o prazer de saber onde ele quer chegar, ou o que ele quer com essa ventania toda, que varre uma rua para sujar a outra.
Mas o vento não me diz nada. Então pergunto ao prédio do lado, o que ele quer dizer quando deixa o sol em uma parte de mim e na outra não. Porque o prédio não vai um pouquinho pra lá pra deixar de esquentar minhas mãos e esquentar minha nuca?
Tento pensar em outra coisa e me dou conta que meu corpo todo treme. Se ele tivesse vida própria se levantaria e dançaria tranquilamente na sala vazia, ou então correria. Correria desnorteadamente em direção ao sol. Porque é lá que ele poderia enfim descansar do frio e perceber que toda vez que minha nuca arrepia descubro o que o vento quis dizer com tudo isso.
sábado, 14 de novembro de 2009
SER MESTRE É...
O Mestre não deseja reverência.
Deseja trabalho.
O Mestre não deseja teoria.
Deseja a prática.
O Mestre não deseja rótulo ou pacote.
Deseja espiritualidade.
O Mestre não deseja alguma linha.
Deseja evolução.
O Mestre não deseja competição.
Deseja respeito.O Mestre não deseja ritual. Deseja humildade.O Mestre não deseja dedicação a Ele.
Deseja dedicação ao mundo.
O Mestre não deseja parapsiquismo.
Deseja amor.
O Mestre não deseja a técnica.
Deseja aplicação.
Um Mestre dispensa linguagem rebuscada,
competição de egos, uniformidade de sistemas,
intelectualidade arrogante,
jargão excessivamente técnico,
rótulos bonitos ou prédios imponentes.
O mestre não deseja discípulos avançados.
Deseja avanços no coração.
O mestre não deseja a pose honrosa.
Deseja a honra de servir sem preconceito.
Um Mestre busca discípulos
que se afinizem com o trabalho
assistencial efetivo,
sem humilhá-los ou impor seu sistema.
Assim como as empresas materiais,
os Mestres visam resultados,
só que buscam os melhores objetivos conscienciais.
Seu Mestre não se encontra nas montanhas do Himalaia,
se encontra nas aberturas de Luz,
que vêm de dentro de seu coração....
- RAMATIS -
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
PARA QUEM TEM A ALMA LEVE!
Mesmo quando entendemos que temos razão.
Há sempre dois lados qualquer que seja
Quando as pessoas se chateiam é muito fácil perder a noção
Por isso devemos sempre pedir desculpas,
Se, pedirás ou não desculpas,
Cada um que lide com o juiz da sua própria consciência.
O meu coração pesa, porque custa tocar nas feridas
...ALMA LEVÍSSIMA...
CHUTAR O BALDE, ÀS VEZES FAZ BEM...
Não há nada que me deixe mais frustradodo