domingo, 22 de abril de 2007



CAMINHANTE DO CÉU RÍTMICO VERMELHO
Organizo com o fim de explorar. Equilibrando a vigilância. Selo a saída do espaço. Com o tom rítmico da igualdade. Eu sou guiado pelo meu próprio poder duplicado.
“Examino-me e parto em busca do equilíbrio para cruzar o horizonte com harmonia”.

Maria


MAGO RESSONANTE BRANCO
Canalizo com o fim de encantar. Inspirando a receptividade. Selo a saída da intemporalidade. Com o tom ressonante da harmonização. Eu sou guiado pelo poder da transformação.
“Hoje abro meu coração e vivo no "aqui e agora” para canalizar minha cura”.

No alvo...



ÁGUIA GALÁCTICA AZUL
Harmonizo com o fim de criar. Modelando a mente. Selo a saída da visão. Com o tom galáctico da integridade. Eu sou guiado pelo poder da autogeração.
“Harmonizo meus pensamentos para criar com a visão”.


Pulso com o fim de questionar. Realizando a intrepidez. Selo a saída da inteligência. Com o tom solar da intenção. Eu sou guiado pelo poder do livre-arbítrio.
“Tua ferramenta para te realizares emocionalmente, é a inteligência”.

Navegar é preciso...


Aperfeiçôo com o fim de evoluir. Produzindo a sincronicidade. Selo a matriz da navegação. Com o tom planetário da manifestação. Eu sou guiado pelo poder da força vital.
“Aplicar o conhecimento adquirido significa minha evolução na Terra”.

Tabatinga- João Pessoa - PB

Fogo, terra, água e ar... formam, deformam, constroem, destroem, limpam, modificam, purificam. Cada qual em seu tempo, cada qual em seu ritmo. O fogo mais rápido, forte, destrutor. O ar mais envolvente, benevolente, sedutor. A terra, mãe paciente, recicla, transforma, alimenta. A água, impaciente, renova, revolve, dissolve.
Nada se cria, tudo se transforma.

Baia da Traição

Para explicar o nascimento da humanidade em meio a essa dança sagrada do cosmos, culturas diferentes criaram diferentes mitos. Como a Fábula-mito do Cuidado:
Certo dia, ao atravessar um rio, Cuidado viu um pedaço de barro. Logo teve uma idéia inspirada. Tomou um pouco do barro e começou a dar-lhe forma. Enquanto contemplava o que havia feito, apareceu Júpiter.
Cuidado pediu-lhe que soprasse espírito nele. O que Júpiter fez de bom grado.
Quando, porém, Cuidado quis dar um nome à criatura que havia moldado, Júpiter o proibiu. Exigiu que fosse imposto o seu nome.
Enquanto Júpiter e Cuidado discutiam, surgiu, de repente, a Terra. Quis também ela conferir o seu nome à criatura, pois fora feita de barro, material do corpo da Terra. Originou-se então uma discussão generalizada.
De comum acordo pediram a Saturno que funcionasse como árbitro. Este tomou a seguinte decisão que pareceu justa:
Você, Júpiter, deu-lhe o espírito; receberá, pois, de volta este espírito por ocasião da morte dessa criatura.
Você, Terra, deu-lhe o corpo; receberá, portanto, também de volta o seu corpo quando essa criatura morrer.
Mas como Você, Cuidado, foi quem, por primeiro, moldou a criatura, ficará sob seus cuidados enquanto ela viver.
E uma vez que entre vocês há acalorada discussão acerca do nome, decido eu: esta criatura será chamada Homem, isto é, feita de húmus, que significa terra fértil.

(Gaius Julius Hyginus, Fábula-mito do Cuidado, em Saber Cuidar - Ética do Humano, Compaixão pela Terra – Leonardo Boff).

Meu cantinho de sonhos na serra...

Eu sou um Encantador de Sonhos. E a função de um Encantador de Sonhos é encantar sonhos pessoais e coletivos, de tal forma que se transformem em seres luminosos, capazes de percorrer o caminho entre o reino mental, dos sonhos e ideais e o reino material, da plena manifestação física. É neste cantinho da Serra da Cantareira que tornarei meu sonho real.

Pescador de ilusões e encantamentos...

Não sou uma criança, mas sou um adulto que guardo a criança que fui cá dentro do peito. E foi assim que soube que era educador, a minha vida não tinha significado, não existia sem esse encantamento do « Sonho Criança ».
No poder de nos transformar reside o poder de vir a ser melhor, e essa possibilidade é que faz girar o grande coração humano que nos distingue definitivamente como seres humanos que somos, é a nossa particularidade, a nossa individualidade comum a toda a raça humana.
É um sentimento que me faz querer acordar todas as manhãs, é nessa possibilidade que para sempre vai residir a minha vontade. É um sentimento puro sem fingimento, nem artiificialidade que está dentro do meu ser .É o que me incentiva a não desistir e a continuar.

Sobre mistério e encantamento...

"O mistério nunca nos deixa em paz.Por trás da nossa imagem, sob as nossas palavras, acima dos nossos pensamentos,o silêncio de um outro mundo aguarda.Um mundo vive dentro de nós.Ninguém mais pode trazer-nos notícias deste mundo interior"
John O'Donohue - em Anam Cara - Um Livro de Sabedoria Celta

Forte - Paraty

Thomas Mann (1875-1955), alemão Nobel de Literatura de 1929, em seu quarteto José e seus Irmãos, escreveu: "Muito fundo é o abismo do passado. Não poderíamos dizê-lo sem fundo? Quanto mais fundo mergulhamos (...), mais descobrimos que as origens da humanidade, sua história e cultura, se revelam insondáveis".

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Nada como banhar-se na fonte...melhor, na cachoeira.

Como fonte,
pede que lhe deixem correr.
O movimento das águas
é a mudança constante
daquilo que permanece.
Para ser o que se é.
Transformar-se,
ininterruptamente,
alcançando aquilo
que lhe é específico.

Ah! Paraty...

Em meio a algumas florescências descobrimos o imaginário, o mito, o devaneio poético, a obra literária, as obras de arte, os monumentos da Cultura ( como é Paraty): todos a nos contar a verdadeira saga humana.
Nossa preocupação é educar ouvidos para que ouçam este saga que brota de uma voz silenciosa no olhar atento do estudante que percebeu que tínhamos muito mais do que uma inocente história para contar.

Descobrir...

Praia Grande - SP

Só nos resta seguir o caminho aberto por aqueles que arriscaram e descobrir que antes, durante e depois da Razão há outras florescências que garantem a vida e a transmissão da vida, garantem o sonho e a transmissão do sonho, garantem a utopia e a sua realização.

Semear histórias...

Semear sonhos... Elifas Andreato é um semeador.

"Mais do que contar as histórias, contar a sua história. Trovador errante, expor-se na exposição do conhecimento e historicidade que construímos coletivamente. Expor a trajetividade recursiva deste movimento que nos levou até o hoje que somos, sussurrando nossa história a outros trovadores errantes, vagabundos ao redor das fogueiras". ( Marcos F. dos Santos - in Crepusculário, ed Zouk, SP, 2005)

terça-feira, 17 de abril de 2007

3M em ação


A BORBOLETA QUE FOI CONVIDADA

O nome dessa moça é ELIZENA. É minha aluna no CIEJA do 3J. Essa borboleta pousou no cabelo dela e lá permaneceu durante toda a aula. Impressionante! Nunca havia visto algo tão extraordinário!

Cuidar do Jardim.


Falta vida na sala de aula. Falta poesia, falta imagem, falta diálogo, falta o Ser, falta a existência. Sorte nossa que haja alguns Mestres por aí, trilhando o caminho e deixando-nos flores nos montes de pedras que, por vezes, encontramos por estes caminhos. Aqueles que acendem as fogueiras, convocam os vagalumes e sabem o nome da centelha que salta da crepitação, cometa de um universo diminuto. E histórias em outras bocas, imagens em outras imaginações, obras em outras pessoas, realizações em outras culturas, a destinação do próprio humano.
Aí sabemos: uma pessoa esteve aqui.

sábado, 14 de abril de 2007

Análise da obra


O contato com a obra "Saudade" de Almeida Júnior é, ao mesmo tempo rico para a alfabetização artística, incentivadora de conhecer a Pinacoteca. Mais ainda, incentivo ao estudante escrever o que pensam sobre a obra.

Estudantes analisando uma obra de arte

Estudantes do 4º módulo N analisando a obra de Almeida Júnior "Saudade".
Eles escrevem imaginando o conteúdo que contém o papel que a moça lê, que a faz chorar. Muitas idéias brotam, muitas situações são possibilitadas. Acabo incentivando a escrita também.

Máscaras de papier maché

"Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança". Paulo Coelho

cangaceiros


Óleo sobre madeira, 30x40cm.
"Os dois testes mais duros no caminho espiritual são a paciência para esperar o momento certo e a coragem de não nos decepcionar com o que encontramos" Paulo Coelho em Verônika decide morrer.

Modelo no jardim


"As provas podem ser mais duras do que se imagina. Mas são necessárias para a aprendizagem. E cada uma delas nos aproxima mais da concretização dos nossos sonhos" Paulo Coelho.
Óleo sobre tela, 1oox80cm. Modelo no Jardim.

Tótem


Este totem foi esculpido a partir de um tronco de bambu que eu trouxe de uma ilha da Gisele Bunchem em Paraty. Dei formas de alguns guerreiros esculpidos e pintados com tinta acrílica. Na base, um caixote de madeira com cabaças presenteadas pela amiga Francisca (secretária do CIEJA/FÓ) e seixos.

Jarros com flores - natureza viva.


Sobre a Intuição no manual do guerreiro da luz, Paulo Coelho fala:
"Os sinais - algumas vezes imperceptíveis, outras muito claros- estão ao nosso redor. Mas devem ser interpretados com atenção a fim de que se transformem em um guia do caminho..."
Òleo sobre cerâmicas de 40x40cm.

Natureza viva


No manual do guerreiro da luz Paulo Coelho fala:

"a água de um rio adapta-se ao caminho que é possível, sem esquecer do seu objetivo: o mar. Frágil em sua nascente, aos poucos vai ganhando a força dos outros rios que encontra. E, a partir de determinado momento, seu poder é total".
Óleo sobre tela 70x50 pintada em 1998 na cidade de Guarulhos - SP

Porta do ateliê


No diário de um mago, Paulo Coelho fala dos sonhos:
"O prazer da busca e da aventura alimentam os sonhos. Por isso, devemos continuar buscando e prestar atenção; vemos sempre o melhor caminho a seguir, mas só andamos pelo caminho que estamos acostumados".
Papier maché sobre madeira e, usei tinta acrílica. Placa que está na porta do ateliê.

Máscara Africana


A tampa de madeira de uma máquina de costura antiga virou suporte para esse trabalho de cerâmica. Usei tinta acrílica para encobrir.

Grande peixe


Reciclar, reaproveitar deverá ser uma preocupação constante do viver em paz e com qualidade de vida. O peixão da foto foi feito de cerâmica sobre uma porta de armário que iria para o lixo, na reforma da minha cunhada Valéria. As tintas são acrílica e óleo.

Peixinho de cerâmica


O filósofo grego Sócrates falava que devemos dar o peixe para matar a fome no primeiro momento; ensinar a pescar no segundo momento e ajudar a conquistar o lago por último, conquistando assim, a autonomia.

Òleo sobre tela de Paraty


Óleo sobre tela Paraty