terça-feira, 17 de novembro de 2009


Nem todas as pessoas manifestam a sensibilidade tão objetivamente quanto se espera. Só aquelas que encontram ou descobrem em si, a criatividade artística, põem ao serviço do que escrevem, do que pintam, etc... esse potencial, essa forma de ser oblíqua.

Por essa razão, vivem um pouco solitárias, à espera da inspiração sensata e verdadeira, que transmitem por palavras, com o único objetivo de divulgarem idéias, alertas e muitas vezes denunciarem o caos, as assimetrias, as desigualdades, os direitos humanos, mas também divulgarem, a paz, a harmonia e o amor.

Os que escrevemos, somos pessoas vulgares, mas com a sensibilidade muito afinada, o que leva muitos dos que nos conhecem ou nos rodeiam, a não compreenderem a nossa forma de estar na vida . Para se escrever é necessário viver bem com os nossos sentimentos.

Procuro transmitir tudo aquilo que não vivo em plenitude, mas que gostaria de ser um bom mensageiro para os outros.

Já vivi muitos anos nesta minha passagem pela vida, mas não me canso de melhorar o produto final do meu trabalho .

Escrever, é uma forma de generosidade e, sobre esse aspecto dar-me-ei todo, enquanto as faculdades mentais me permitirem.

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